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Reflexão: pessoas ponte e pessoas estátua

Reflexão: pessoas ponte e pessoas estátua

Não sou Psicóloga, apesar de gostar muito da área.

Já contei pra vocês que sou formada em Administração, professora de Marketing há mais de 10 anos!

Por essa afinidade com os assuntos relacionados ao ser humano, meu Mestrado em Administração acabou buscando os estudos de Planejamento de Carreira, que inevitavelmente recaem em tópicos de autoconhecimento, estudo de personalidade, etc.

Sou assim, uma pessoa que gosta de pessoas, observadora, curiosa, às vezes quieta, reservada, mas sempre atenta ao ser humano.

Dias atrás conversando com a Anna, uma amiga muito querida, surgiu o assunto sobre como nascem as amizades, os grupos.

Reflexão: pessoas ponte e pessoas estátua

Together for a common idea - enjoy outdoors

E, em tempos de mundo conectado, o paradoxo de distância-proximidade vem se tornando algo cada vez mais real em nossas vidas.

Essa amiga mesma, que gosto tanto, nunca estive com ela pessoalmente. Nos conhecemos no Instagram, e ali nasceu nossa amizade. Nos entendemos tão bem que brincamos que somos almas gemas (kkkkkk).

E é Instagram, Facebook, Whatsapp, invadindo nossas vidas, e mudando nosso modo de conhecer e encontrar com as pessoas.

Mas afinal, o que isso tem a ver com o título: Ser ponte ou ser estátua?

Ponte Alexandre III - Paris
Ponte Alexandre III – Paris

Dentro desses novos grupos de amizades, comecei a observar que existem 2 tipos de pessoas: ponte e estátua.

Estátua da Vênus de Milo - Louvre - Paris
Estátua da Vênus de Milo – Louvre – Paris

Ponte ou estátua?

Pessoas-ponte – são aquelas que tem a capacidade de unir pessoas, diferentes ou semelhantes, não importa. São pessoas com uma capacidade de agregar, juntar, unir, mesmo sem a intenção.

Pessoas-estátua – são aquelas que, mesmo sendo incríveis seres humanos, necessitam de uma ponte para criar laços, conhecer pessoas.

Estátua St Marie Madeleine - Louvre -Paris
Estátua St Marie Madeleine – Louvre -Paris

Nesse meu bate-papo descobri que sou ponte, e comecei a pensar, e lembrar que tenho feito isso a tanto tempo e nem tinha me dado conta. Sempre fui boa em organizar encontros com amigas, reuniões, festinhas. E também me lembrei quantas vezes já reuni pessoas tão diferentes, que nem se conheciam e depois se tornaram melhores amigos.

Sendo ponte do outro lado do mundo

Ano passado mesmo, realizei uma ponte tão improvável (naquele momento eu não tinha noção) que nem eu acredito. Uma grande amiga de infância estava de mudança para Dubai (Juju). Eu, sempre conectada nas Redes Sociais, seguia (ainda sigo) um IG que amo: @beautytested (Dani). A Dani sempre atenciosa responde as perguntas de todos sobre seus posts, e me identifiquei com ela de cara. Então avisei pra Juju: “segue a Dani no Insta, ela é uma fofa, maquiadora, brasileira, que mora em Dubai, quem sabe vocês não se conhecem, ela pode te ajudar”.

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Olha só minhas amoras, até me emociono: hoje Juju e Dani são grandes amigas, e eu (ponte) nunca nem estive em Dubai, mas ser ponte é aproveitar a tecnologia para transcender as barreiras geográficas.

Nos grupos de Whatsapp, de Insta-amigos também já juntei muita gente que nem sabia da existência do outro.

Devo confessar, que apesar de gratificante, ser ponte nem sempre é algo feliz. Muitas vezes as pessoas (estátua) se unem e se esquecem da outra pessoa (ponte) que possibilitou aquele encontro.

Mas é como disse minha amiga :

” Quem nasceu pra ser ponte, nunca vai se contentar em ser estátua”.

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